Pacientes com dermatite atópica (DA) apresentam uma flutuação na gravidade da depressão ao longo do tempo, sendo mais provável que sintam sintomas depressivos aqueles com DA grave. Entre os pacientes com ≥2 visitas de acompanhamento, a maioria (49,46%) experimentou uma flutuação na gravidade da depressão, enquanto 45,65% apresentaram uma gravidade persistente da depressão. O Índice de Gravidade da Área de Eczema elevado (odds ratio ajustado [aOR] 7,622; IC 95% 3,881-14,968) e os escores de coceira (aOR 14,745; IC 95% 4,696-46,297) estavam fortemente associados à dificuldade de concentração ao longo do tempo. Os achados são de um estudo longitudinal baseado na prática dermatológica que incluiu 695 adultos com DA avaliados no início e em cada visita de acompanhamento a cada 6 meses. O estudo foi financiado pela Agência de Pesquisa e Qualidade em Saúde dos EUA, pela Fundação de Dermatologia e pela Galderma. R Chavda e S Gabriel declararam ser funcionários da Galderma, e JI Silverberg declarou atuar como consultor da Galderma. Fonte: Chatrath S et al. Curso longitudinal e preditores de sintomas depressivos na dermatite atópica. J Am Acad Dermatol. 2022 (9 de maio). Doi:10.1016/j.jaad.2022.04.061
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No dia 13 de junho é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, uma data instituída pela ONU em 2014 com o objetivo de dar visibilidade às pessoas com albinismo, combater o preconceito e ampliar o conhecimento da sociedade sobre essa condição genética rara. Recentemente, entrou em vigor a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo, estabelecida pela Lei nº 15.140, proporcionando avanços para garantir direitos e cuidados especializados. A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca a importância dessa política para melhorar a qualidade de vida das pessoas com albinismo. O albinismo é caracterizado pela ausência ou deficiência de melanina, pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos, tornando a pele extremamente sensível à luz solar. Isso aumenta o risco de queimaduras graves e câncer de pele. Os tipos mais comuns de câncer de pele entre pessoas com albinismo são os carcinomas não melanoma, como o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular, que podem evoluir de forma agressiva se não forem tratados precocemente. No Brasil, onde a exposição solar é constante, a Sociedade Brasileira de Dermatologia atua na defesa de políticas públicas para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a importância da fotoproteção, especialmente para grupos de risco como as pessoas com albinismo. Medidas preventivas, como o uso diário de protetor solar, roupas adequadas e óculos de proteção, são essenciais, porém o alto custo desses itens representa um desafio. A SBD defende a distribuição gratuita de protetores solares e roupas adequadas, propondo a inclusão dos fotoprotetores na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) para oferta pelo SUS. Além disso, recomenda a criação de programas de fotoproteção e a articulação com a indústria para produção acessível de fotoprotetores de qualidade. Essas medidas visam reduzir a incidência de câncer de pele entre pessoas com albinismo, aproveitando a nova Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo para fortalecer essas ações.