Novo tratamento para linhas de expressão é eficaz e bem tolerado, aponta estudo
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Novo tratamento para linhas de expressão é eficaz e bem tolerado, aponta estudo

Um novo neurotoxina chamado TrenibotulinumtoxinE, em fase de investigação, mostrou-se eficaz e tolerável no tratamento de linhas de expressão na região da glabela em participantes que nunca haviam utilizado neurotoxinas anteriormente. A descoberta foi apresentada por Rosalyn George, fundadora do Centro de Dermatologia de Wilmington, durante uma conferência anual da Sociedade Americana de Cirurgia Dermatológica. George explicou que muitas pessoas que consideram tratamentos injetáveis ficam preocupadas com resultados cosméticos artificiais. Por isso, a busca por um neuromodulador que ofereça resultados rápidos e de curta duração é constante. Segundo a pesquisadora, o TrenibotulinumtoxinE pode ser a solução para essas preocupações, já que se trata de um tipo de toxina completamente diferente das opções disponíveis atualmente no mercado. Os estudos realizados por George e sua equipe envolveram uma fase 3 para avaliar a eficácia e segurança do TrenibotulinumtoxinE em pessoas que nunca haviam utilizado neurotoxinas. Os participantes, com idade média de 43,1 anos e 78% do sexo feminino, foram divididos aleatoriamente para receber placebo ou TrenibotulinumtoxinE 700 U no primeiro dia do estudo. Os resultados mostraram que 65,7% dos participantes tratados com TrenibotulinumtoxinE atingiram o principal objetivo do estudo, em comparação com 1,2% daqueles que receberam placebo. Os eventos adversos relacionados ao tratamento foram semelhantes nos dois grupos, sendo a maioria deles leves e sem relatos de disseminação da toxina para outras áreas do corpo. George ressaltou que o efeito clínico do TrenibotulinumtoxinE já era observável 8 horas após a aplicação, atingindo o pico no sétimo dia e retornando ao estado inicial no vigésimo primeiro dia. A pesquisadora destacou que o tratamento foi bem tolerado e não apresentou sinais de riscos à segurança dos participantes.

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Decisão Judicial suspende Resolução que permitia enfermeiros realizarem procedimentos estéticos invasivos
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Decisão Judicial suspende Resolução que permitia enfermeiros realizarem procedimentos estéticos invasivos

A Seção Judiciária do Distrito Federal decidiu manter suspensos os efeitos da Resolução Cofen nº 529/2016 em relação a procedimentos como micropuntura, laserterapia, depilação à laser, criolipólise, escleroterapia, intradermoterapia/mesoterapia, prescrição de nutricêuticos/nutricosméticos e peelings, considerados atividades privativas dos médicos. A decisão foi resultado de uma Ação Civil Coletiva movida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia contra o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) buscando a anulação da norma. No processo, a entidade médica argumentou que a resolução infringia a legislação ao permitir que enfermeiros realizassem procedimentos estéticos invasivos, atividades que seriam exclusivas dos médicos. O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto concordou com o argumento e determinou a suspensão definitiva dos efeitos da Resolução em relação aos procedimentos mencionados. O magistrado ressaltou em sua sentença a importância de garantir a qualificação profissional adequada para a realização de determinadas atividades, especialmente aquelas que envolvem riscos à saúde e integridade física dos pacientes. Ele destacou que a restrição ao livre exercício profissional se torna ainda mais relevante quando se trata de procedimentos estéticos, cuja procura pela sociedade tem aumentado significativamente. Além de declarar a nulidade parcial da Resolução Cofen 529/16 e suspender definitivamente seus efeitos em relação aos procedimentos privativos da medicina, o juiz federal determinou que o Conselho de Enfermagem não edite novas normas com o mesmo teor, proibindo a atuação de enfermeiros em procedimentos invasivos de competência exclusiva dos médicos.