A importância da pele como indicativo de doenças metabólicas
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A importância da pele como indicativo de doenças metabólicas

A pele, maior órgão do corpo humano, pode apresentar sinais de doenças metabólicas como diabetes, obesidade e hipotireoidismo antes mesmo dos sintomas clínicos aparecerem. Durante o 78º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, mais de quatro mil médicos dermatologistas discutiram a importância de identificar esses sinais precocemente. Segundo a Dra. Regina Carneiro, secretária-geral da SBD, a pele pode refletir alterações internas, sendo essencial para o diagnóstico precoce de doenças metabólicas. Entre as manifestações cutâneas mais comuns estão as relacionadas à diabetes e ao aumento do colesterol. A médica destaca sinais de alerta, como escurecimento nas dobras, lesões amareladas nas pálpebras, prurido, feridas que não cicatrizam e ressecamento intenso na pele, que podem indicar síndrome metabólica. A dermatologista ressalta a importância da dermatologia preventiva, que vai além do cuidado estético, podendo detectar alterações internas precocemente. O papel do dermatologista é fundamental na detecção precoce de alterações internas, atuando de forma integrada com outras especialidades médicas para um diagnóstico preciso e um plano terapêutico multidisciplinar. A SBD destaca a importância de procurar um médico dermatologista ao perceber alterações persistentes na pele, visando o controle das doenças metabólicas e a manutenção da saúde. O 78º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia abordou temas como complicações de procedimentos estéticos, dermatologia na saúde da mulher, produtos usados em unhas artificiais, métodos de imagem no diagnóstico precoce do câncer, entre outros. O presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui, ressaltou a importância da atualização científica e segurança do paciente, enquanto a presidente do congresso, Dra. Leandra Metsavaht, destacou a troca de conhecimentos intensa e enriquecedora entre os participantes. É recomendado realizar um check-up anual com um dermatologista para identificar precocemente possíveis alterações na pele relacionadas a doenças metabólicas.

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Impacto dos Cuidados Dermatológicos na Saúde Feminina
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Um dos temas discutidos no 78º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia foi a relação entre os cuidados dermatológicos e a saúde das mulheres. Durante o evento, que ocorreu de 3 a 6 de setembro no Rio de Janeiro, foi destacada a importância da dermatologia na menopausa, que afeta não apenas a pele, cabelos e unhas, mas também sintomas como ondas de calor, alterações de humor e insônia. A Dra. Marcelle Nogueira, coordenadora do Departamento de Geriatria da SBD, explicou que a menopausa geralmente ocorre entre os 45 e 56 anos de idade e pode ser antecipada por diversos fatores, como tabagismo, histórico familiar e condições médicas. Ela ressaltou que durante a menopausa, os cabelos podem sofrer alterações na textura, queda difusa e surgimento de pelos faciais indesejados, enquanto as unhas tendem a ficar mais frágeis e quebradiças. Com a redução dos níveis hormonais durante a menopausa, especialmente de estrogênio, progesterona e androgênios, a pele pode apresentar flacidez, ressecamento, perda de elasticidade e rugas. A Dra. Marcelle destacou a importância do estrogênio na manutenção da densidade óssea, metabolismo e estrutura da pele, ressaltando que sua queda afeta a produção de colágeno e a hidratação cutânea. Existem diversas opções de cuidados dermatológicos para amenizar os efeitos da menopausa na pele, como cosméticos tópicos e procedimentos minimamente invasivos. Cremes que fortalecem a barreira cutânea, estimulam o colágeno e tratam manchas são indicados, assim como procedimentos como toxina botulínica, ácido hialurônico e peelings químicos. Além dos cuidados externos, a Dra. Marcelle ressaltou a importância de um estilo de vida saudável, incluindo alimentação rica em antioxidantes, hidratação adequada, proteção solar, sono de qualidade, atividade física e gestão do estresse. Ela destacou a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir terapia hormonal, intervenções tópicas e mudanças no estilo de vida, visando não apenas a estética, mas também a saúde e bem-estar emocional das mulheres na menopausa.