Verdades e Mitos sobre o Chocolate e a Acne
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Verdades e Mitos sobre o Chocolate e a Acne

Com a Páscoa se aproximando, surge a dúvida se o consumo de chocolate pode causar ou agravar a acne. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares e laticínios pode piorar a acne, mas o chocolate em si não é o único culpado. O Dr. Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, explica que a acne é influenciada por diversos fatores, como predisposição genética, alterações hormonais e produção de sebo pelas glândulas da pele. Ele ressalta que não é o chocolate em si que causa acne, mas sim o consumo exagerado de certos alimentos. A SBD destaca que a acne é comum, principalmente na adolescência, devido aos hormônios que estimulam as glândulas sebáceas. Para controlar ou prevenir a acne, é recomendado manter a pele limpa, evitar produtos comedogênicos e oleosos, e buscar orientação dermatológica. Neste período de Páscoa, o Dr. Daniel enfatiza que o chocolate pode ser apreciado com moderação, sem ser considerado o vilão da pele. Ele destaca a importância da informação correta e dos cuidados diários como aliados para a saúde da pele.

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Tratamento de acne em pacientes transmasculinos
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Tratamento de acne em pacientes transmasculinos

Tratar acne em pacientes transmasculinos requer sensibilidade para desafios únicos, de acordo com uma palestrante na reunião anual da Academia Americana de Dermatologia. Erica Dommasch, MD, MPH, professora assistente do departamento da Escola de Medicina de Harvard, destacou que pacientes transgêneros enfrentam barreiras altas de cuidado e que a população transgênero está aumentando. Um estudo recente do Pew Research descobriu que 1,6% dos adultos e 5,1% dos adultos com menos de 30 anos se identificam como transgêneros ou não-binários nos Estados Unidos. A acne é um problema proeminente na população transmasculina em terapia com testosterona, e embora a maioria dos estudos tenha mostrado a acne mais grave nos primeiros 6 meses de terapia com testosterona, Dommasch observou que seus pacientes frequentemente têm acne de longo prazo. As opções de tratamento mais comuns para homens transgêneros com acne grave são semelhantes às usadas em homens cisgêneros, incluindo géis e cremes tópicos como clascoterona, antibióticos orais e isotretinoína. Spironolactona e pílulas anticoncepcionais orais devem ser evitadas nessa população, de acordo com Dommasch. Para pacientes em isotretinoína, é necessário sensibilidade especial à identidade de gênero ao serem avaliados para a inscrição no iPledge. Dommasch recomenda começar perguntando aos pacientes sobre os órgãos que possuem e se estão na pós-menopausa, além de fazer uma história sexual, sendo cuidadoso com o uso da terminologia correta. Além da sensibilidade em relação à gravidez, ela aconselha monitorar cuidadosamente os pacientes transgêneros em isotretinoína quanto a mudanças na saúde mental. Um estudo em andamento mostrou que a população transmasculina em terapia com testosterona tinha uma porcentagem maior de envolvimento da acne, pontuações mais altas nos testes de depressão e pontuações mais baixas na qualidade de vida no início. Resultados intermediários mostraram que todos melhoraram com o tratamento de isotretinoína. “Os pacientes que estavam recebendo testosterona melhoraram ao longo do tratamento,” disse Dommasch. “Sua qualidade de vida melhorou, e esse resultado foi mantido 6 meses depois que pararam.”