Novo tratamento para psoríase em adolescentes apresenta resultados promissores
Psoríase

Novo tratamento para psoríase em adolescentes apresenta resultados promissores

Um novo inibidor oral de interleucina-23, chamado icotrokinra, superou o placebo em diversos resultados de pele entre pacientes adolescentes com psoríase em placas de moderada a grave, de acordo com dados apresentados na ACR Convergence 2025. O estudo, liderado por Joseph F. Merola, MD, MMSc, da Universidade do Texas Southwestern Medical Center, avaliou a eficácia e segurança do icotrokinra em pacientes com psoríase moderada a grave. Os resultados mostraram que 84,1% dos pacientes que receberam icotrokinra alcançaram uma pele limpa ou quase limpa, em comparação com 27,3% no grupo do placebo. Além disso, o icotrokinra superou o placebo em termos de PASI 90, com 70,5% vs. 13,6%. Os dados de segurança mostraram que 50% dos pacientes que receberam icotrokinra e 73% dos que receberam placebo tiveram um ou mais eventos adversos. No entanto, nenhum sinal de segurança foi identificado até a semana 24. Merola destacou que os resultados são promissores para a população adolescente com psoríase, com uma alta taxa de pele limpa ou quase limpa até a semana 24. Ele ressaltou que as respostas foram bastante significativas, com cerca de 85% a 90% de melhora na pele.

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Pacientes com artrite psoriásica que receberam agonistas do receptor GLP-1 apresentaram menor risco de mortalidade e eventos cardiovasculares

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Pacientes com psoríase e sintomas de angústia psicológica relatam menor satisfação com seus médicos

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Estudo mostra que tratamento com biológicos reduz incidência de artrite psoriásica em pacientes com psoríase

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Estudo mostra eficácia do metotrexato no tratamento da artrite psoriásica

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Desafios e Modelos de Clínicas Combinadas para Pacientes com Psoríase e Artrite Psoriásica

Dia Mundial da Psoríase: Sociedade Brasileira de Dermatologia amplia debate sobre a doença
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Dia Mundial da Psoríase: Sociedade Brasileira de Dermatologia amplia debate sobre a doença

A Psoríase, muitas vezes confundida com uma simples condição dermatológica, é na verdade uma doença crônica, imunomediada e sistêmica que afeta não apenas a pele, mas também outros órgãos do corpo. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, em comemoração ao Dia Mundial da Psoríase em 29 de outubro, destaca a importância de ampliar o conhecimento sobre essa condição que se manifesta principalmente na pele dos joelhos, cotovelos, couro cabeludo e unhas. Há mais de 20 anos, a SBD tem trabalhado ativamente para garantir o acesso ao tratamento da Psoríase no Brasil, combatendo o estigma e assegurando que os pacientes recebam o diagnóstico e os cuidados necessários. O dermatologista da SBD, Dr. André Carvalho, explica que a doença é desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, levando a uma resposta exagerada a estímulos externos ou estruturas naturais da pele. Apesar de não haver cura definitiva, a Psoríase pode ser tratada. Enquanto terapias tópicas são eficazes em casos leves, quadros moderados a graves exigem terapias sistêmicas, como imunobiológicos, metotrexato ou fototerapia. A SBD destaca a existência de 12 imunobiológicos aprovados para o tratamento da Psoríase, além de novas medicações orais em estudo. A entidade tem sido ativa na defesa de políticas públicas para a Psoríase desde os anos 2000, participando da elaboração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas junto ao Ministério da Saúde. Dr. Paulo Oldani, médico dermatologista da SBD, ressalta a importância da inclusão de terapias biológicas nos protocolos, essenciais para casos mais graves. De 2020 a 2025, a SBD intensificou suas ações ao lado de gestores públicos e entidades de pacientes, promovendo capacitações médicas, campanhas educativas e combatendo o estigma em relação à Psoríase. O presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui, destaca a necessidade de garantir acesso à informação e assistência dermatológica, especialmente na rede pública, visando a detecção precoce de problemas de pele, cabelos e unhas. A SBD reforça seu compromisso em orientar, formar e cuidar, buscando assegurar que os pacientes com Psoríase em todo o Brasil recebam diagnóstico precoce, tratamento adequado e respeito. Dr. Carlos Barcaui ressalta que a Psoríase não é contagiosa, mas sim uma condição que requer acolhimento, informação e acesso ao cuidado.