Em reunião com parlamentares, o conselheiro federal do CFM Alcindo Cerci Neto detalhou como é feita a avaliação dos formados em medicina nos Estados Unidos e Canadá. Ele ressaltou a separação entre quem autoriza os cursos e quem avalia os profissionais formados. No Canadá, o exame é realizado pela Royal College of Physicians.
Cerci afirmou que o CFM não tem intenção de invadir as competências do MEC ou do Ministério da Saúde, mas sim garantir a qualidade dos profissionais. Ele explicou que a criação do Exame Nacional de Proficiência Médica (Profimed) foi motivada pela preocupação com médicos que são julgados por não terem aprendido o necessário na faculdade.
O conselheiro criticou a postura do governo em relação à qualidade dos egressos de medicina, destacando que a movimentação ocorreu após pressão política. Ele ressaltou a incoerência de falar em fechar cursos enquanto novas vagas são autorizadas. Cerci também apontou a necessidade de equilibrar a abertura de vagas na residência médica com o fechamento de vagas na graduação.
Sobre o exame de proficiência, Cerci mencionou que 90% dos estudantes de medicina são a favor da avaliação, visando garantir sua capacitação para o mercado de trabalho. Ele enfatizou que o objetivo não é desrespeitar os órgãos competentes, mas sim assegurar que os profissionais estejam aptos a atender a população em diferentes contextos de saúde.
O conselheiro parabenizou o parlamento pela tramitação do projeto de criação do P
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