O Dia Mundial da Hidradenite Supurativa é celebrado em 6 de junho, com o objetivo de conscientizar a população sobre essa condição de pele que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, que pode envolver desde mudanças de hábitos até cirurgias especializadas.
O presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui, ressalta a necessidade de buscar informações confiáveis e acompanhamento médico especializado para evitar riscos associados à automedicação e desinformação disponível na internet.
A Hidradenite Supurativa é uma doença inflamatória crônica que afeta os folículos pilosos, manifestando-se comumente em áreas de dobras do corpo. Os sintomas incluem abscessos, nódulos e túneis sob a pele, que podem causar dor, secreção e odor desagradável.
Os fatores desencadeantes da doença incluem predisposição genética, obesidade, tabagismo e dieta rica em carboidratos. O tratamento visa controlar as lesões, com possibilidade de remissão prolongada mediante acompanhamento médico e adoção de hábitos saudáveis.
O diagnóstico é essencialmente clínico, podendo ser complementado por exames de imagem. O tratamento inclui uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida, terapias a laser e, em casos específicos, cirurgia para remoção das lesões.
Nos estágios mais avançados, a cirurgia é uma alternativa importante para pacientes com lesões extensas e recorrentes. As técnicas cirúrgicas variam de acordo com a gravidade da doença, podendo proporcionar remissão prolongada quando associadas a um tratamento clínico adequado e controle dos fatores de risco.
É fundamental buscar acompanhamento médico regular e seguir as orientações do dermatologista para o controle eficaz da Hidradenite Supurativa e melhoria da qualidade de vida. Realizar o check-up anual é essencial para monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
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Neste episódio, a convidada Roxana Daneshjou, MD, PhD, aborda o papel da inteligência artificial na prática dermatológica e o futuro dos modelos de IA na medicina. Roxana Daneshjou, MD, PhD, é professora assistente de ciência de dados biomédicos e dermatologia na Universidade de Stanford. Para mais informações, visite o blog de vídeo Beneath the Surface em Healio.com.