A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) considera um avanço significativo a recente atualização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o tratamento da Dermatite Atópica no Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão de medicamentos como tacrolimo, furoato de mometasona e metotrexato representa uma evolução no cuidado aos pacientes com a doença.
No entanto, a SBD ressalta que as atualizações não abrangem completamente os casos graves de Dermatite Atópica, especialmente em adultos. Terapias alvo-específicas, como o dupilumabe, aprovadas no Brasil, ainda não estão disponíveis na rede pública, o que preocupa a instituição.
A aprovação do uso do dupilumabe para crianças e do upadacitinibe para adolescentes com formas graves da doença é um avanço, mas esses tratamentos ainda não estão acessíveis pelo SUS. A falta de opções terapêuticas modernas para adultos com formas severas da Dermatite Atópica compromete os princípios de equidade e integralidade do sistema de saúde.
A SBD reafirma seu compromisso em colaborar com o Ministério da Saúde para garantir acesso universal e digno a todos os pacientes com dermatite atópica no Brasil.
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Neste episódio, a convidada Roxana Daneshjou, MD, PhD, aborda o papel da inteligência artificial na prática dermatológica e o futuro dos modelos de IA na medicina. Roxana Daneshjou, MD, PhD, é professora assistente de ciência de dados biomédicos e dermatologia na Universidade de Stanford. Para mais informações, visite o blog de vídeo Beneath the Surface em Healio.com.