Como profissão, a dermatologia tem recebido bem as mulheres e as incluído nesse campo da medicina. No entanto, a representatividade de médicos afro-americanos e latinos ainda é baixa em comparação com a população. Estima-se que até 2050 metade da população dos EUA terá pele morena. A diversidade na força de trabalho médica é essencial para melhor atendermos nossos pacientes.
O Dr. Bruce U. Wintroub, reitor interino da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF), destaca a importância da diversidade. Embora a escola tenha uma grande diversidade entre os alunos, com 26% de minorias sub-representadas e 56% de mulheres, a presença de médicos afro-americanos e latinos entre os professores ainda é inferior a 2%. A falta de diversidade entre o corpo docente resultou em críticas por parte do órgão de acreditação de escolas de medicina e em um questionamento sobre a inclusão de grupos minoritários.
Além disso, eventos recentes, como os protestos estudantis contra o racismo em instituições de saúde, ressaltam a importância de discutir questões raciais na medicina. A realização de um protesto nacional, chamado WhiteCoats4BlackLives, evidenciou a preocupação dos estudantes com a discriminação racial na área da saúde. Esses acontecimentos levaram o Dr. Wintroub e seus colegas a repensarem suas estratégias e a promoverem discussões sobre raça e diversidade em sua instituição.
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