Debates sobre exame de proficiência médica no CFM
04/06/2025
Acessibilidade
Compartilhar

Debates sobre exame de proficiência médica no CFM

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, juntamente com membros da autarquia, se reuniram em Brasília com os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e dr. Hiran Gonçalves (RR-PP) para discutir o exame de proficiência e os critérios necessários para avaliação médica.

No encontro, foram debatidas propostas que demonstram o comprometimento dos senadores e do CFM com a qualidade da medicina e a eficácia dos sistemas de saúde no Brasil. O presidente do CFM ressaltou a importância do exame de proficiência para assegurar que habilidades mínimas sejam comprovadas antes da concessão do registro aos médicos recém-formados.

Hiran Gallo destacou a preocupante situação em Rondônia, onde há 12 faculdades de medicina e apenas um hospital para a prática médica. Ele enfatizou que a educação médica deve ser tratada como interesse público e não comercial, mencionando a revogação da moratória que impedia a abertura de novas escolas médicas em 2023.

O senador Rogério Carvalho ressaltou a necessidade de responsabilizar as escolas médicas que não oferecem formação adequada, alertando para o risco de mercantilização da saúde. Ele apontou que cada vaga em curso de medicina pode custar entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão às famílias brasileiras ao final da graduação.

Rogério Carvalho também destacou a importância do CFM na formulação, implementação e fiscalização da prova nacional de proficiência médica, ao lado dos órgãos governamentais, para garantir critérios que respeitem os padrões éticos, técnicos e científicos da medicina brasileira.

O senador dr. Hiran Gonçalves, relator do PL 2.294/2024 na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, ressaltou a importância de os profissionais estarem preparados para exercer a medicina com competência, ética e responsabilidade. Ele alertou que sem o controle do exame de proficiência, há o risco de colocar profissionais mal formados em contato direto com pacientes, o que pode resultar em danos à saúde pública.

Carlos Magno, conselheiro federal, ressaltou a necessidade de garantir a segurança dos pacientes diante do aumento anual de formação de médicos no Brasil. Além disso, a audiência contou com a presença do 1º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, do vice-corregedor, Francisco Cardoso, e do coordenador da Comissão de Assuntos Políticos do CFM, Antônio Meira.

Faça login para comentar
Faça um comentário:

Comentários:

0 Comentários postados

Entre em contato para assuntos comercias, clique aqui.

Veja também: