Um estudo apresentado na reunião anual da American Society for Dermatologic Surgery revelou que o ChatGPT está subdiagnosticando lesões cutâneas malignas, indicando a necessidade urgente de educar os pacientes que utilizam a inteligência artificial para triagem de crescimentos.
O uso de inteligência artificial, como o ChatGPT, para fins médicos tem levantado questões de segurança, com pacientes enviando imagens de lesões suspeitas de câncer de pele para triagem preliminar.
Os resultados mostraram que o ChatGPT classificou corretamente 86% das lesões como malignas ou não malignas, com uma especificidade de 91,4% e uma sensibilidade de 68,5%. Houve variação significativa na sensibilidade de acordo com o diagnóstico individual, com o melanoma apresentando a maior sensibilidade e a lentigo maligna a menor.
O estudo concluiu que o ChatGPT demonstrou forte especificidade e precisão diagnóstica moderada, mas sua performance não foi uniforme, o que pode confundir os pacientes. A capacidade do modelo de identificar melhor erupções cutâneas em comparação com crescimentos benignos também representa um risco potencial para os usuários.
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