O Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, destaca os danos causados pelo tabaco à saúde, incluindo a qualidade da pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia ressalta que tanto o cigarro tradicional quanto os cigarros eletrônicos (vapes) aceleram o envelhecimento da pele e contribuem para o surgimento de doenças dermatológicas.

Apesar de ser considerado por muitos uma opção menos prejudicial que o cigarro, os dermatologistas alertam que os vaporizadores também são nocivos para a pele e a saúde em geral.

Os líquidos dos vapes contêm substâncias químicas que podem causar irritações, reações alérgicas, agravar a acne e retardar a cicatrização da pele. Além disso, o uso do vape pode afetar a saúde sistêmica, incluindo os pulmões, especialmente em jovens.

A exposição ao tabaco e aos vapes danifica as fibras de colágeno e elastina, resultando em envelhecimento precoce, rugas, perda de brilho, manchas e coloração amarelada na pele. O tabagismo também reduz o fluxo sanguíneo na pele, prejudicando sua oxigenação e nutrição, levando a uma pele áspera, opaca e suscetível a manchas, além de fragilidade nas unhas e cabelos.

Para um envelhecimento saudável da pele, é recomendado parar de fumar ou usar vaporizadores, ter uma alimentação rica em antioxidantes, usar protetor solar diariamente, hidratar a pele regularmente, evitar banhos quentes e consultar um dermatologista com frequência.

Embora o tabagismo não esteja diretamente ligado ao câncer de pele, pode potencializar os efeitos da radiação solar, principal fator de risco para essa doença. O envelhecimento causado pelo tabaco aumenta a suscetibilidade à radiação UV, favorecendo o surgimento de lesões pré-cancerosas e cânceres de pele, especialmente em pessoas com histórico de exposição solar intensa.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo ressalta a importância de cuidar da pele, órgão que alerta sobre os impactos do tabaco. Parar de fumar é essencial para preservar a saúde da pele e do corpo como um todo.