Muitas vezes, a coceira é considerada um sintoma não grave, até que seus efeitos debilitantes se manifestem. Foi o que aconteceu com Joel M. Gelfand, MD, MSCE, FAAD, professor da Universidade da Pensilvânia, que enfrentou os efeitos graves da coceira.
Gelfand, um sobrevivente de câncer na infância e amputado, desenvolveu uma forma grave de dermatite em seu membro residual durante a residência. Após vários testes e tratamentos, os médicos diagnosticaram Gelfand com dermatite irritante.
A coceira é uma sensação estimulada por irritantes externos ou sinais sensoriais internos. Quando exposto a um irritante ambiental, o corpo pode ativar uma resposta imunológica que se manifesta como coceira. Para aqueles com coceira crônica, principalmente decorrente de doenças sistêmicas, coçar pode ser um reflexo involuntário.
Por isso, dizer às pessoas para "pararem de coçar" muitas vezes não é uma opção viável. Em vez disso, os médicos devem encontrar e resolver a origem da coceira.
O editor da série de vídeos "Beneath the Surface", Joel M. Gelfand, MD, MSCE, discute com especialistas importantes sobre a coceira, em uma edição exclusivamente focada nesse tema.
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No dia 13 de junho é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, uma data instituída pela ONU em 2014 com o objetivo de dar visibilidade às pessoas com albinismo, combater o preconceito e ampliar o conhecimento da sociedade sobre essa condição genética rara. Recentemente, entrou em vigor a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo, estabelecida pela Lei nº 15.140, proporcionando avanços para garantir direitos e cuidados especializados. A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca a importância dessa política para melhorar a qualidade de vida das pessoas com albinismo. O albinismo é caracterizado pela ausência ou deficiência de melanina, pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos, tornando a pele extremamente sensível à luz solar. Isso aumenta o risco de queimaduras graves e câncer de pele. Os tipos mais comuns de câncer de pele entre pessoas com albinismo são os carcinomas não melanoma, como o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular, que podem evoluir de forma agressiva se não forem tratados precocemente. No Brasil, onde a exposição solar é constante, a Sociedade Brasileira de Dermatologia atua na defesa de políticas públicas para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a importância da fotoproteção, especialmente para grupos de risco como as pessoas com albinismo. Medidas preventivas, como o uso diário de protetor solar, roupas adequadas e óculos de proteção, são essenciais, porém o alto custo desses itens representa um desafio. A SBD defende a distribuição gratuita de protetores solares e roupas adequadas, propondo a inclusão dos fotoprotetores na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) para oferta pelo SUS. Além disso, recomenda a criação de programas de fotoproteção e a articulação com a indústria para produção acessível de fotoprotetores de qualidade. Essas medidas visam reduzir a incidência de câncer de pele entre pessoas com albinismo, aproveitando a nova Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo para fortalecer essas ações.