Durante o período de 1998 a 2012, a incidência de carcinoma basocelular no norte da Califórnia aumentou cerca de 13%, de acordo com uma análise de mais de 147.000 pacientes segurados. Os maiores aumentos ocorreram em brancos, mulheres e adultos com 80 anos ou mais, enquanto as taxas permaneceram relativamente estáveis entre indivíduos com menos de 40 anos, afirmou a Dra. Maryam Asgari, que conduziu a análise com colegas do Kaiser Permanente Northern California em Oakland.
As taxas estimadas de carcinoma basocelular têm aumentado em todo o mundo, conforme observado pela Dra. Asgari. No entanto, a epidemiologia da doença nos Estados Unidos "é difícil de estudar, porque esses cânceres não são relatáveis e não possuem identificadores ICD-9 únicos", disse ela durante a reunião anual da Sociedade de Dermatologia Investigativa.
Os pesquisadores utilizaram um registro validado previamente de carcinoma basocelular em relatórios eletrônicos de patologia para estimar as taxas de incidência de 15 anos por idade, sexo e raça, com dados do censo dos EUA de 2000, explicou a Dra. Asgari. A incidência geral de carcinoma basocelular aumentou de 418 casos por 100.000 pessoas-ano em 1998 para 535 casos por 100.000 pessoas-ano em 2012. Pacientes com carcinoma basocelular tinham uma idade média de 66 anos, sendo a maioria entre 40 e 80 anos, com uma ligeira predominância masculina.
Enquanto a incidência de carcinoma basocelular diminuiu ligeiramente entre asiáticos, afro-americanos e pessoas multirraciais durante o período de estudo de 15 anos, entre hispânicos, a incidência aumentou ligeiramente em homens de 65 a 80 anos, mas diminuiu no geral em pessoas mais jovens. Com base nos dados, "os carcinomas basocelulares e seu tratamento representam um fardo crescente para o sistema de saúde", concluíram a Dra. Asgari e seus colegas. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde e a Dra. Asgari não relatou conflitos de interesse.
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