05/04/2025
Acessibilidade
Compartilhar

Aumento da Incidência de Carcinoma Basocelular na Califórnia

Durante o período de 1998 a 2012, a incidência de carcinoma basocelular no norte da Califórnia aumentou cerca de 13%, de acordo com uma análise de mais de 147.000 pacientes segurados. Os maiores aumentos ocorreram em brancos, mulheres e adultos com 80 anos ou mais, enquanto as taxas permaneceram relativamente estáveis entre indivíduos com menos de 40 anos, afirmou a Dra. Maryam Asgari, que conduziu a análise com colegas do Kaiser Permanente Northern California em Oakland.

As taxas estimadas de carcinoma basocelular têm aumentado em todo o mundo, conforme observado pela Dra. Asgari. No entanto, a epidemiologia da doença nos Estados Unidos "é difícil de estudar, porque esses cânceres não são relatáveis e não possuem identificadores ICD-9 únicos", disse ela durante a reunião anual da Sociedade de Dermatologia Investigativa.

Os pesquisadores utilizaram um registro validado previamente de carcinoma basocelular em relatórios eletrônicos de patologia para estimar as taxas de incidência de 15 anos por idade, sexo e raça, com dados do censo dos EUA de 2000, explicou a Dra. Asgari. A incidência geral de carcinoma basocelular aumentou de 418 casos por 100.000 pessoas-ano em 1998 para 535 casos por 100.000 pessoas-ano em 2012. Pacientes com carcinoma basocelular tinham uma idade média de 66 anos, sendo a maioria entre 40 e 80 anos, com uma ligeira predominância masculina.

Enquanto a incidência de carcinoma basocelular diminuiu ligeiramente entre asiáticos, afro-americanos e pessoas multirraciais durante o período de estudo de 15 anos, entre hispânicos, a incidência aumentou ligeiramente em homens de 65 a 80 anos, mas diminuiu no geral em pessoas mais jovens. Com base nos dados, "os carcinomas basocelulares e seu tratamento representam um fardo crescente para o sistema de saúde", concluíram a Dra. Asgari e seus colegas. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde e a Dra. Asgari não relatou conflitos de interesse.

Faça login para comentar
Faça um comentário:

Comentários:

0 Comentários postados

Entre em contato para assuntos comercias, clique aqui.

Notícias Relacionadas

Riscos de câncer entre bombeiros

Riscos de câncer entre bombeiros

Citrus Oncology lança clínica virtual de suporte ao câncer

Citrus Oncology lança clínica virtual de suporte ao câncer

Campanha de conscientização sobre câncer de cabeça e pescoço ganha destaque no Brasil

Campanha de conscientização sobre câncer de cabeça e pescoço ganha destaque no Brasil

Reunião da Câmara Técnica de Oncologia Clínica analisa pedidos de pareceres médicos

Reunião da Câmara Técnica de Oncologia Clínica analisa pedidos de pareceres médicos

Avanços na Detecção e Tratamento de Lesões de Pele Ambíguas

Avanços na Detecção e Tratamento de Lesões de Pele Ambíguas

Risco de câncer de pele aumenta em pacientes que tomam terapias anti-TNF

Estudos mostraram um aumento no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes que fazem uso de terapias anti-fator de necrose tumoral, levando os médicos a avaliar o uso desses medicamentos em pacientes com risco de câncer de pele. Pesquisas anteriores não foram conclusivas em relação à ligação entre a terapia biológica para artrite reumatoide (AR) e malignidade da pele, embora a AR seja um fator de risco estabelecido para câncer de pele. Os resultados de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes com AR foram apresentados em uma conferência anual de reumatologia. Entre os pacientes com AR, a incidência de câncer de pele não melanoma foi maior naqueles tratados com anti-TNFs em comparação com os que não receberam esse tipo de tratamento. Um segundo estudo confirmou esses achados, mostrando um aumento de 70% no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes tratados com anti-TNFs em comparação com aqueles tratados com terapias não biológicas. Os pesquisadores ressaltaram a importância da vigilância em pacientes com fatores de risco para câncer de pele.

Veja também: