Citrus Oncology lança clínica virtual de suporte ao câncer
08/08/2025
Acessibilidade
Compartilhar

Citrus Oncology lança clínica virtual de suporte ao câncer

A Citrus Oncology, co-fundada por Afreen Shariff, MD, MBBS, lançou uma clínica virtual de suporte ao câncer, com o objetivo de ajudar a gerenciar os efeitos colaterais do tratamento do câncer. A clínica virtual pretende conectar pacientes a especialistas em até 3 dias para auxiliar no controle de reações a medicamentos e eventos adversos relacionados ao tratamento.

Segundo Shariff, cerca de 85% dos pacientes com câncer recebem tratamento em centros de câncer comunitários, onde o acesso a especialistas como endocrinologistas, cardiologistas e dermatologistas é praticamente inexistente. Isso cria uma lacuna no cuidado especializado para lidar com os efeitos colaterais cada vez mais comuns no tratamento do câncer.

Com mais de 70% dos pacientes apresentando pelo menos uma condição pré-existente no momento do diagnóstico de câncer, como diabetes ou doenças cardiovasculares, o tratamento pode se tornar mais complicado. A Citrus Oncology, selecionada para o programa CancerX Accelerator 2025, oferece acesso a especialistas que podem auxiliar no manejo do paciente em conjunto com o oncologista.

O programa CancerX Accelerator proporciona às startups selecionadas acesso a mentores, especialistas do setor e oportunidades de piloto com organizações de saúde líderes. Afreen Shariff destaca a importância do programa para a Citrus Oncology e como a empresa possibilita aos oncologistas democratizar o cuidado dos efeitos colaterais, dando mais autonomia aos especialistas.

Healio, parceiro de mídia oficial do programa CancerX 2025 Accelerator, irá destacar os avanços e conquistas por meio de entrevistas exclusivas com as startups deste ano, bem como com grupos de ex-alunos do programa de 2024.

As inscrições para o programa CancerX Accelerator 2026 serão abertas em 2 de setembro de 2025, exclusivamente para membros do CancerX, com inscrições públicas a partir de 9 de setembro de 2025.

Afreen Shariff, MD, MBBS, pode ser contatada pelo LinkedIn.

Faça login para comentar
Faça um comentário:

Comentários:

0 Comentários postados

Entre em contato para assuntos comercias, clique aqui.

Notícias Relacionadas

Riscos de câncer entre bombeiros

Riscos de câncer entre bombeiros

Campanha de conscientização sobre câncer de cabeça e pescoço ganha destaque no Brasil

Campanha de conscientização sobre câncer de cabeça e pescoço ganha destaque no Brasil

Reunião da Câmara Técnica de Oncologia Clínica analisa pedidos de pareceres médicos

Reunião da Câmara Técnica de Oncologia Clínica analisa pedidos de pareceres médicos

Avanços na Detecção e Tratamento de Lesões de Pele Ambíguas

Avanços na Detecção e Tratamento de Lesões de Pele Ambíguas

Risco de câncer de pele aumenta em pacientes que tomam terapias anti-TNF

Estudos mostraram um aumento no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes que fazem uso de terapias anti-fator de necrose tumoral, levando os médicos a avaliar o uso desses medicamentos em pacientes com risco de câncer de pele. Pesquisas anteriores não foram conclusivas em relação à ligação entre a terapia biológica para artrite reumatoide (AR) e malignidade da pele, embora a AR seja um fator de risco estabelecido para câncer de pele. Os resultados de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes com AR foram apresentados em uma conferência anual de reumatologia. Entre os pacientes com AR, a incidência de câncer de pele não melanoma foi maior naqueles tratados com anti-TNFs em comparação com os que não receberam esse tipo de tratamento. Um segundo estudo confirmou esses achados, mostrando um aumento de 70% no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes tratados com anti-TNFs em comparação com aqueles tratados com terapias não biológicas. Os pesquisadores ressaltaram a importância da vigilância em pacientes com fatores de risco para câncer de pele.

Avanços na Dermatologia Oncológica

Recentemente, no Dana-Farber/Brigham and Women’s Cancer Center em Boston, uma mulher com melanoma metastático teve uma resposta surpreendente à imunoterapia, ficando quase livre do câncer em 12 semanas. Apesar de desenvolver uma erupção cutânea, foi diagnosticada com psoríase relacionada ao tratamento, não representando risco de vida. A dermatologista Nicole LeBoeuf destacou a importância da oncodermatologia de suporte, uma nova subespecialidade emergente na dermatologia, devido aos efeitos colaterais cutâneos causados por imunoterapias e biológicos direcionados. Com o avanço dos tratamentos oncológicos, surgiram efeitos colaterais cutâneos inéditos, exigindo a presença de dermatologistas para gerenciá-los e decidir sobre a continuidade do tratamento. Atualmente, nos EUA, poucos serviços dedicados de oncodermatologia de suporte estão disponíveis, mas a tendência é que se tornem mais comuns em centros oncológicos em todo o país. A Dra. LeBoeuf, pioneira nessa área, ressalta a necessidade urgente da participação de dermatologistas no cuidado de pacientes com câncer. Os novos tratamentos tornaram o câncer menos letal em alguns casos, porém, muitos deles afetam a pele, causando problemas. Imunoterapias como pembrolizumab e nivolumab, que estimulam o sistema imunológico para combater o câncer, também podem desencadear eventos adversos semelhantes a doenças autoimunes, como lúpus e psoríase. Já as terapias-alvo interferem em moléculas específicas necessárias para o crescimento tumoral, mas estão associadas a diversos efeitos colaterais cutâneos. Agentes que visam fatores de crescimento vascular, como sorafenibe e bevacizumabe, podem causar reações cutâneas dolorosas. A oncodermatologia surge como uma área essencial para lidar com essas complexidades no tratamento do câncer.

Veja também: