Um diagnóstico de metástases cutâneas de carcinoma de células escamosas moderadamente diferenciado foi realizado em uma paciente. O exame citodiagnóstico de Tzanck foi interpretado inicialmente como um efeito citopático viral, levando ao tratamento com aciclovir intravenoso. A biópsia mostrou um infiltrado denso no derme médio e profundo formado por células escamosas atípicas com núcleos aumentados, nucléolos evidentes, mitoses atípicas e células multinucleadas. O curso clínico subsequente foi desfavorável, resultando na morte da paciente por choque séptico durante a hospitalização.
Metástases cutâneas são raras e podem se apresentar de diversas formas, como nódulos, placas purpúricas e lesões semelhantes a zoster. Um caso de metástases imitando infecção primária pelo vírus varicela-zoster foi relatado, mas o padrão zosteriforme deste caso é único.
Diversas teorias foram propostas para explicar o mecanismo patogênico da disseminação zosteriforme, incluindo danos neurais causados por herpesvírus e invasão de vasos linfáticos perineurais. Outras explicações incluem invasão direta de estruturas mais profundas ou implantação cirúrgica de células neoplásicas.
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Estudos mostraram um aumento no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes que fazem uso de terapias anti-fator de necrose tumoral, levando os médicos a avaliar o uso desses medicamentos em pacientes com risco de câncer de pele. Pesquisas anteriores não foram conclusivas em relação à ligação entre a terapia biológica para artrite reumatoide (AR) e malignidade da pele, embora a AR seja um fator de risco estabelecido para câncer de pele. Os resultados de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes com AR foram apresentados em uma conferência anual de reumatologia. Entre os pacientes com AR, a incidência de câncer de pele não melanoma foi maior naqueles tratados com anti-TNFs em comparação com os que não receberam esse tipo de tratamento. Um segundo estudo confirmou esses achados, mostrando um aumento de 70% no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes tratados com anti-TNFs em comparação com aqueles tratados com terapias não biológicas. Os pesquisadores ressaltaram a importância da vigilância em pacientes com fatores de risco para câncer de pele.