Um grupo de especialistas publicou diretrizes baseadas em evidências sobre a reconstrução após a ressecção de câncer de pele, abordando questões específicas relacionadas ao fechamento cutâneo que requer retalho, enxerto ou rearranjo de tecidos.
O desenvolvimento das diretrizes envolveu a seleção de sete questões clínicas a serem abordadas, com o objetivo de encontrar consenso por meio de pesquisas literárias, avaliação das evidências, classificação de recomendações, revisão por pares e comentários públicos.
As recomendações abrangentes foram consideradas adequadas por especialistas, embora enfatizem a necessidade de estudos clínicos que forneçam respostas definitivas para algumas questões levantadas.
O processo de desenvolvimento das diretrizes contou com o apoio de diversos grupos representados, e os principais autores não relataram conflitos de interesse relevantes.
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Estudos mostraram um aumento no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes que fazem uso de terapias anti-fator de necrose tumoral, levando os médicos a avaliar o uso desses medicamentos em pacientes com risco de câncer de pele. Pesquisas anteriores não foram conclusivas em relação à ligação entre a terapia biológica para artrite reumatoide (AR) e malignidade da pele, embora a AR seja um fator de risco estabelecido para câncer de pele. Os resultados de um estudo de coorte retrospectivo de pacientes com AR foram apresentados em uma conferência anual de reumatologia. Entre os pacientes com AR, a incidência de câncer de pele não melanoma foi maior naqueles tratados com anti-TNFs em comparação com os que não receberam esse tipo de tratamento. Um segundo estudo confirmou esses achados, mostrando um aumento de 70% no risco de câncer de pele não melanoma em pacientes tratados com anti-TNFs em comparação com aqueles tratados com terapias não biológicas. Os pesquisadores ressaltaram a importância da vigilância em pacientes com fatores de risco para câncer de pele.