Nesta terça-feira (5), a Câmara Técnica de Neonatologia do Conselho Federal de Medicina realizou uma reunião híbrida para discutir temas como as condições de trabalho dos neonatologistas no Brasil, a valorização profissional e o uso da telemedicina na área.
O conselheiro federal e coordenador da Câmara, Bruno Leandro de Souza, ressaltou a importância de avaliar todos os aspectos que envolvem a atuação dos neonatologistas, desde a infraestrutura até a equipe qualificada e os equipamentos necessários para atender a demanda.
Atualmente, para se tornar especialista em neonatologia, o médico precisa cursar 3 anos de pediatria e mais 2 anos na área. O coordenador da Câmara, Eduardo Jorge da Fonsêca Lima, destacou a necessidade de rever essa formação devido à escassez de profissionais no país.
Além disso, a revisão das normas da especialidade foi discutida durante a reunião, com o objetivo de aprimorar as diretrizes já estabelecidas pelo CFM. Dados do Conselho mostram que a maioria dos neonatologistas está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, deixando outras áreas do país desassistidas.
A Câmara Técnica pretende ampliar a divulgação da telemedicina para beneficiar pacientes em regiões remotas. Também foi anunciado o I Fórum de Neonatologia do CFM, marcado para o início de 2026, que abordará questões relevantes da área. Os preparativos já estão em andamento e a data do evento será divulgada em setembro.
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