O Conselho Federal de Medicina (CFM) deu início ao IX Congresso de Humanidades Médicas em Brasília, nesta terça-feira (23). O evento reúne médicos, especialistas e convidados para discutir os princípios humanos da medicina diante dos desafios contemporâneos relacionados à imagem, autoimagem e consequências psicossociais.
No discurso de abertura, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, ressaltou a importância de promover o debate sobre a dimensão humana da medicina, destacando a necessidade de manter a prática médica centrada na dignidade e no cuidado humano.
A coordenadora da Comissão de Humanidades Médicas, Maíra Pereira Dantas, agradeceu o apoio na realização do congresso e enfatizou a relevância do tema deste ano, que aborda as imagens projetadas, autoimagem e a relação entre saúde mental e sociedade contemporânea.
Para representar o tema do congresso, que discute os dilemas entre imagem e autoimagem, foi escolhida a identidade visual inspirada em Van Gogh, que expressou suas experiências e sofrimentos por meio da arte. As cores amarela e azul foram escolhidas para lembrar a campanha do Setembro Amarelo e simbolizar tranquilidade e segurança.
O evento conta com o concurso de fotografias “Sob o olhar compassivo dos médicos”, que valoriza a sensibilidade dos profissionais e sua capacidade de traduzir sentimentos por meio da arte. A programação inclui palestras, mesas-redondas e debates sobre os desafios humanos na prática médica, como o impacto das redes sociais na autoestima e os desafios da medicina diante da busca pela imagem perfeita.
O IX Congresso de Humanidades Médicas segue com atividades voltadas para a valorização da arte, cultura e ética como ferramentas para fortalecer a prática médica até o final do dia.
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