O Conselho Federal de Medicina (CFM) participou de uma audiência pública na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados para discutir a regulação da medicina nuclear no Brasil. Durante o evento, a coordenadora da Câmara Técnica de Medicina Nuclear, Cibele Alves de Carvalho, ressaltou a importância da especialidade para a saúde da população, alertou sobre as barreiras que limitam o acesso e defendeu medidas para garantir qualidade, segurança e equidade nos serviços oferecidos.
A audiência foi solicitada pela deputada Adriana Ventura (NOVO/SP) e pelo deputado Dr. Frederico (PRD/MG) com o intuito de avaliar a regulação dos radiofármacos no país, discutir os impactos no acesso a tratamentos e exames, e propor soluções para ampliar a oferta e a qualidade dos serviços de medicina nuclear, especialmente para pacientes com doenças graves.
Cibele Alves enfatizou a relevância estratégica da medicina nuclear para a saúde da população brasileira, destacando sua importância no tratamento oncológico, cardiovascular e neurológico. Ela ressaltou a necessidade de simplificar a regulação, harmonizar requisitos entre agências e incentivar a produção nacional de radiofármacos para ampliar o acesso da população aos serviços.
A conselheira também abordou a importância do financiamento público, o fortalecimento do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), parcerias público-privadas, a formação acadêmica na área e a necessidade de melhorar a logística e a gestão da linha de cuidado para modernizar a especialidade no Brasil.
O debate contou com a participação de diversos representantes, como a presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBMN), Elba Cristina Sá de Camargo Etchebehere, e outros profissionais da área. Ao final, a representante do CFM se colocou à disposição para continuar contribuindo com o debate e destacou a importância de avançar na história da medicina nuclear no país.
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